Por que ferramentas de redação, edição e revisão fazem a diferença

Guilherme Ludwig
2 min readJan 2, 2018

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Seja para avaliar um trabalho contratado, seja para usar você mesmo, é importante entender que existem técnicas e referências sólidas para a redação, edição e revisão de textos. Mas nem sempre nos atentamos a isso.

Tudo começou na escola, com o quadro negro repleto de regras gramaticais complicadas e o livro grosso transbordando exercícios entediantes de ortografia. Desde cedo, criamos a impressão de que na língua portuguesa tudo é arbitrário: regras exageradas, desnecessárias, sem lógica, empurradas goela abaixo.

No entanto, a verdade é que, além de fazerem sentido, essas normas garantem a correção, padronização e qualidade do texto.

Como um marceneiro usa trena, serra e parafusadeira para montar armários segundo cálculos matemáticos exatos, um redator cria o texto com a ajuda de dicionários, gramáticas e manuais. Da mesma forma que um armário não pode cair da parede, um texto não pode transmitir a mensagem errada.

É porque no meio corporativo, a qualidade e aparência do texto importam, podendo até determinar a percepção do público sobre você ou sua empresa.

Então, a forma final do texto depende de referências formais e lógicas, assim como um produto final depende de parâmetros exatos para a montagem.

Por exemplo, há manuais que ensinam como escrever as horas, quando usar números por extenso ou numerais, escolher o formato de datas e siglas, etc. Nenhuma dessas decisões é por acaso. Elas são fruto do trabalho de editores experientes que estudam maneiras de o texto ser lido mais facilmente.

Isso cria padrões que fortalecem a identidade da marca, embelezam a estética do texto e demonstram o compromisso seu ou da empresa com a qualidade da comunicação.

Algumas das ferramentas mais populares disponíveis on-line gratuitamente são:

- Manual da redação da Folha de São Paulo (resumido)

- Dicionário Michaelis

- Vocabulário da Língua Portuguesa

- Conjugação de verbos

É com base em referências como essas que redatores, editores e revisores, trabalham. Se esses profissionais não se importassem com detalhes, como regência, concordância, tempo verbal, etc., não haveria por que contratar essas pessoas.

Escrever também é ciência. O profissional de texto também é um técnico!

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Guilherme Ludwig
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